"A investigação recolheu evidências imparciais que desmentem as denúncias falsas de Rodchenkov quanto à entrega de análises ao laboratório antidoping em Sochi, seu armazenamento e substituição de biomateriais", informou Svetlana Petrenko, porta-voz do Comitê de Investigação da Rússia.
"Deste modo, foi desmentido o testemunho de Rodchenkov de que os testes dos atletas russos durante os Jogos Olímpicos de Sochi de 2014 depois de sua recolha teriam sido guardados e de noite substituídos por amostras 'limpas', e apenas depois da substituição seriam enviados para análise de doping”, disse ela.
Em novembro de 2015, depois de a WADA ter suspendido o trabalho do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, ex-diretor do laboratório, se demitiu e, em janeiro de 2016, emigrou para os EUA. Posteriormente, ele comunicou ao New York Times sobre o alegado "programa de doping" na Rússia, o que desencadeou um grande escândalo internacional.
Posteriormente, o COI declarou culpados 43 esportistas russos por terem violado as regras antidoping, anulando seus resultados e afastando-os da participação das Olimpíadas.
Mais tarde, o CAS foi favorável às apelações de 28 atletas russos e parcialmente a outras 11 apelações restantes.