Seis meses após o incidente, ninguém foi punido.
A ONG afirma que as testemunhas e os depoimentos apontam que as roupas e os equipamentos dos assassinos correspondem aos dos homens do Exército que chegaram ao local minutos depois.
#RioDeJaneiro — Seis meses após a chacina do Salgueiro, ninguém foi responsabilizado. Os assassinatos ocorreram pouco depois de uma nova lei afastar os membros das forças armadas da justiça comum @exercitooficial https://t.co/oxY5yo0S61 pic.twitter.com/TeIUTdF80r
— Human Rights Watch (@hrw_brasil) 11 de maio de 2018
Um dos sobreviventes contou que homens atiraram de uma mata da região em direção a uma via pública do Complexo do Salgueiro. Os assassinos vestiam preto, tinham o rosto coberto, usavam luvas, lanternas em seus capacetes, e carregavam rifles equipados com lanternas e visão a laser, contou o sobrevivente.
O Comando Militar do Leste reconheceu ao jornal Extra que usou helicópteros em 7 de novembro de 2017 para transportar militares para zonas de mata no Complexo do Salgueiro.
O laudo de um perito criminal obtido pela Human Rights Watch afirmou que os corpos haviam sido removidos e que a cena do crime não havia sido preservada.