Na madrugada de 10 de abril, as Forças de Defesa de Israel durante cinco horas atacaram as posições do Irã na Síria e várias unidades de defesa síria. Segundo assegura Damasco, as forças atacadas por Israel são 100% sírias.
"Foram cinco horas de combates intensos entre Síria e Israel e foram os israelenses que começaram, como fizeram durante sete anos de guerra na Síria", afirmou Marouf à Sputnik Mundo.
Desta vez, Israel assegura que realizou ataques depois que as forças do Irã instaladas na Síria lançaram um ataque de mísseis contra as Colinas de Golã na madrugada desta quinta-feira (10).
"Hoje o pretexto são supostos ataques contra bases iranianas: na Síria não há bases iranianas. Temos assessores iranianos que ajudam o exército sírio na sua luta contra os grupos terroristas, por isso todos os mortos [nesse ataque] são soldados sírios, assim como os feridos", assegurou o jornalista.
Ao mesmo tempo, o repórter contou à Sputnik que "na madrugada do ataque os moradores sírios em Damasco saíram a suas varandas e foram testemunhas de como a defesa antiaérea destruiu os mísseis de Israel, enquanto os israelenses estavam aterrorizados nos refúgios".
"Síria é um país que quer a paz, mas hoje em dia, depois de sete anos de guerra o povo e o exército sírio estão mais fortes. Não estamos dispostos a dar um passo para trás" concluiu.
As relações entre Tel Aviv e Teerã estão tensas. Israel considera as atividades iranianas na Síria como uma ameaça à segurança nacional. Israel afirmou repetidamente que o Irã estaria construindo uma base militar permanente ao sul de Damasco.