O bitcoin ainda não está totalmente protegido contra um possível ataque, segundo informa a empresa Bloomberg.
Por essa razão, os especialistas recomendam colocar as chaves em um dispositivo que não esteja conectado à Internet como, por exemplo, uma memória USB. O problema neste caso é que os dados ainda podem ser roubados se o dispositivo for conectado a um computador, ou a memória pode ser roubada fisicamente como se fosse uma carteira.
No entanto, a empresa Xapo afirma ter a chave para resolver o problema do roubo de bitcoins. A empresa construiu vários bunkers subterrâneos com servidores desconectados, o que garante a máxima segurança das chaves. Os bunkers estão localizados em cinco continentes do planeta, inclusive um na Suíça, que ocupa o que antes era uma instalação militar.
Os bunkers estão altamente protegidos. Para acessar seus bitcoins, os clientes da Xapo passam por um sistema de controle que inclui a coleta de dados biométricos e o controle de impressão digital que possui um indicador de pulsação.
Quanto aos fundos mantidos nesses bunkers, a Bloomberg aponta que os servidores da Xapo atualmente guardam aproximadamente US$ 10 bilhões (R$ 35,7 bilhões) em bitcoins. Apesar do florescimento de alternativas à moeda virtual mais conhecida, o bitcoin é a única moeda aceita nos bunkers.
"Aqueles que não guardam as chaves eles mesmos, as guardam com a Xapo", comentou à Bloomberg Ryan Radloff, da empresa CoinShares, que tem mais de US$ 500 milhões (R$) em bitcoins armazenados em Xapo. "Por muito que me pagasse, não me convenceria a que os guardasse em um banco", afirmou o empresário.