De acordo com o artigo, anteriormente, os militares norte-americanos tinham confessado que Moscou e Pequim avançaram nessa área significativamente, uma vez que ultimamente os dois países têm levado a cabo testes bem-sucedidos de armas hipersônicas com maior frequência. Assim, o almirante Harry Harris afirmou abertamente que os EUA estão perdendo suas posições em comparação com a China na elaboração destas armas, após o general John E. Hyten ter admitido que os EUA são incapazes de repelir ataques com mísseis hipersônicos.
Os EUA podem ultrapassar seus adversários, segundo o artigo. Assim, outro especialista na área das tecnologias nucleares do Fundo Carnegie, James Acton, assinalou que há muito que os EUA estão desenvolvendo tal tipo de armas, o que é uma grande vantagem de Washington.
"Por exemplo, no âmbito do programa de maior sucesso norte-americano de armas nucleares, foi lançado um míssil a uma distância de 4 mil quilômetros. Um míssil chinês similar nem sequer percorreria 2 mil quilômetros", afirmou Acton.
Anteriormente, o Pentágono destinou cerca de US$ 928 milhões (R$ 3,1 bilhões) para a criação de um protótipo de míssil de cruzeiro hipersônico para a Marinha dos EUA. O contrato com a empresa Lockheed Martin prevê o desenvolvimento do protótipo até 2023.
Além disso, o presidente apresentou o sistema de mísseis Avangard, que é capaz de voar nas camadas densas da atmosfera com alcance intercontinental, superando 20 vezes a velocidade do som.