"Pedimos ao presidente Maduro e seu governo que adiem a eleição por pelo menos seis meses para permitir uma campanha legítima e um processo eleitoral que atenda aos padrões internacionais estabelecidos", disse o comunicado.
A Venezuela deve realizar eleições presidenciais e locais no próximo domingo (20). Cinco candidatos competem para se tornar o próximo presidente do país: Maduro, o líder da oposição Henri Falcon, Reinaldo Quijada, Luis Ratti e Javier Bertucci.
Os dois senadores pediram a Maduro que assegure padrões mínimos para a realização de eleições e que liberte todos os presos políticos, incluindo o líder da oposição Leopoldo Lopez, além do cidadão americano Josh Holt.
Maduro marginalizou a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, com um plano para eleger uma comissão para reescrever a constituição do país.
A Venezuela tem lutado contra as consequências políticas e econômicas de uma queda global nos preços do petróleo e das sanções impostas pelos Estados Unidos depois que Washington impediu que os investidores americanos comprassem a dívida venezuelana.
Os Estados Unidos também proibiram quaisquer indivíduos ou entidades sob sua jurisdição de negociarem com as moedas digitais venezuelanas.