"A Cambridge Analytica procurou identificar as vulnerabilidades mentais nos eleitores e trabalhou para explorá-las, visando informações destinadas a ativar algumas das piores características das pessoas, como neuroticismo, paranóia e preconceitos raciais", afirmou Wylie., que também apontou que a empresa é "especializada em desinformação, espalhando rumores, kompromat [informações danosas] e propaganda".
“A empresa aprendeu que havia segmentos da população que respondiam a mensagens como 'Drenar o pântano' ou imagens de muros ou paranoia sobre o Estado profundo que não estavam necessariamente em pesquisas de caráter popular ou no discurso político predominante em que Steve Bannon [ex-assessor de Trump] estava interessado", Wylie disse.
No final de março, a mídia afirmou que, durante a campanha presidencial dos EUA em 2016, informações pessoais de cerca de 50 milhões de usuários do Facebook haviam sido colhidas pela Cambridge Analytica sem o consentimento do site de mídia social.
Enquanto supostamente trabalhava para várias campanhas políticas, a Cambridge Analytica coletou esses dados para desenvolver um mecanismo que pudesse prever e influenciar o comportamento dos eleitores.