Quatro dos alvos "eram prédios e infra-estrutura terrorista em um complexo militar", enquanto outros três ataques visavam uma instalação de produção de armas, anunciaram as Forças de Defesa de Israel (IDF) no Twitter. Segundo as forças de segurança israelenses, os caças foram uma reação aos disparos efetuados por uma metralhadora nas proximidades de Sderot.
Airstrikes on Gaza this night. #Gaza #Airstrikes pic.twitter.com/m1nM1gmF8u
— Hind Khoudary (@Hind_Gaza) 16 de maio de 2018
#Gaza under bombing at this moment pic.twitter.com/ILqOvEVQX3
— Aya Isleem 🇵🇸 #Gaza (@AyaIsleemEn) 16 de maio de 2018
"As IDF estão preparadas para continuar cumprindo sua missão de garantir a segurança aos civis israelenses", informou o comunicado.
No início do dia, um tanque das IDF teria aberto fogo contra posições do Hamas na parte sul da Faixa de Gaza. Mais uma vez, a IDF alegaram que o uso de força letal foi em resposta ao "fogo vindo de Gaza em direção às tropas das IDF".
Nas últimas semanas, atiradores de elite israelenses dispararam contra milhares de manifestantes na fronteira de Gaza, ferindo milhares e matando mais de 100. As IDF classificaram os manifestantes de "militantes do Hamas", embora crianças, jornalistas e médicos tenham estado entre suas vítimas.
Em 14 de maio, a embaixada dos EUA abriu em Jerusalém, provocando manifestações violentas e confrontos entre os palestinos e as forças de segurança israelenses.
Além disso, os protestos coincidiram com o 70º aniversário da criação do Estado de Israel, conhecido na Palestina como Nakba ("catástrofe" em árabe), quando começou a expulsão de cerca de 750 mil palestinos de suas terras.
Os confrontos resultaram em 61 palestinos mortos e mais de 2.700 feridos, segundo fontes médicas palestinas.