O corpo rochoso, chamado 2015 BP519, orbita o Sol em um ângulo diferente de todos os planetas do Sistema Solar. É por isso que os cientistas sugerem que um planeta gigante, ainda oculto e com uma massa dez vezes maior que a da Terra, poderia ser responsável pela essa órbita irregular, segundo o artigo divulgado nesta semana pelo portal da Universidade Cornell de Nova York, EUA.
Os autores do artigo indicam que se trata do maior objeto identificado no espaço para além de Netuno. Foi descoberto graças aos dados do The Dark Energy Survey (Pesquisa da Energia Escura), um projeto em curso que investiga a expansão do Universo por meio de observações do espaço.
O 2015 BP519 mostrou que a sua órbita está inclinada 54 graus em relação ao nosso plano orbital. Uma provável explicação é que o corpo rochoso esteja sujeito à gravidade de um planeta gigantesco. Isso significa que o asteroide orbita o nono planeta, da mesma maneira que a Lua gira ao redor da Terra.
Planet Nine Breakthrough: Scientists Spot Distant Object In Our Solar System https://t.co/7gVNabDO4K pic.twitter.com/NXu1i9prqr
— Ancient Code (@theAncientCode) 18 de maio de 2018
Avanço do nono planeta: cientistas detectam objeto distante no nosso Sistema Solar
Os modelos sugerem que a este hipotético nono planeta leve de 10.000 a 20.000 anos para completar a rotação ao redor do Sol.
No entanto, os especialistas concluem que ainda não há provas definitivas da existência deste planeta, esta é uma janela fascinante para conhecer o espaço profundo.