O presidente dos Estados Unidos foi ao Twitter para acusar o FBI e o Departamento de Justiça (DOJ) de espionar sua campanha presidencial por propósitos políticos.
"Eu peço, e o farei oficialmente amanhã, que o Departamento de Justiça investigue se o FBI e o DOJ se infiltrou ou vigiou a campanha Trump para fins políticos", escreveu o presidente no Twitter.
Trump especificou que ele também gostaria de investigar se esta alegada vigilância ou infiltração nas eleições foi realizada por algumas pessoas do governo de seu antecessor, Barack Obama.
I hereby demand, and will do so officially tomorrow, that the Department of Justice look into whether or not the FBI/DOJ infiltrated or surveilled the Trumthe special counsel's team is investigating contacts between Joel Zamel, an Israeli social media expert, and George Nader, a special adviser to leaders of the UAE, who purportedly offered to help Donald Trump win the race. Campaign for Political Purposes — and if any such demands or requests were made by people within the Obama Administration!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 20, 2018
Antes disso, o portal The Intercept informou que o informante secreto do FBI na chamada "interferência russa" era o ex-agente da CIA, Stefan Halper. A conclusão foi feita com base em uma análise de publicações anteriores na mídia americana sobre esse informante secreto, cujo nome, a pedido do FBI, não tinha sido revelado.
No início do dia, o presidente dos Estados Unidos ridicularizou a matéria do New York Times sobre o tema da eleição de 2016, chamando-a de "caças às bruxas". O texto alegou que uma empresa ligada a Israel manipulou o voto através de redes sociais com o objetivo de garantir a vitória de Trump.
Depois que Donald Trump venceu a eleição, a equipe do conselho especial investigou o alegado envolvimento da Rússia na votação, repetidamente negada por Moscou. Os investigadores não conseguiram encontrar nenhuma evidência da intromissão da Rússia ou de qualquer conluio entre a campanha de Trump e Moscou.