Anteriormente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu estabelecer um mecanismo independente para investigar as violações das forças de defesa israelenses, que resultaram na morte de mais de 60 manifestantes palestinos e mais de 2.000 feridos durante os protestos pela abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
A comentar à votação da ONU, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a decisão, acusando-a de preconceito contra Israel.
"O órgão que se autodenomina o Conselho de Direitos Humanos provou mais uma vez que é uma organização hipócrita e preconceituosa cujo objetivo é prejudicar Israel e apoiar o terrorismo. Mais do que qualquer outra coisa, mostra como isso é irrelevante. Israel rejeita descaradamente essa decisão anti-Israel e continuará a defender seus cidadãos e soldados como parte de nosso direito à autodefesa", afirmou Netanyahu na ocasião.