Para provar hipótese, especialistas do Imperial College London estudaram correntes de ácido no condado de Dorset (Inglaterra). Lá os pesquisadores encontraram traços de micróbios capazes de sobreviver no Planeta Vermelho.
Os arroios secos da baía de San Oswald têm aspecto parecido à superfície marciana. Isso acontece pela presença de hematita — um mineral composto por óxido férrico — que faz parte da composição da areia de Marte.
Pesquisadores descobriram ácidos graxos nos arroios e explicaram isso como uma possível prova de que em algum momento o local poderia ter abrigado organismos vivos. Os resultados da pesquisa estão disponíveis na revista Scientific Reports.
Ou seja, se a água marciana tivesse uma estrutura semelhante à dos arroios de Dorset, ela também poderia ter sido um ambiente apto para os seres vivos. Se a suposição for verdadeira, as rochas do Planeta Vermelho contêm restos desses organismos.
Muitos pesquisadores concordam que Marte já foi um dia apropriado para a vida, mas o período durou tão pouco que os primeiros organismos mal puderam evoluir para representar formas de vida complexas.