Ambos os sentidos da rodovia estão bloqueados no km 477,6 (Jacupiranga), devido a manifestações.
— Arteris Régis (@Arteris_ARB) 22 de maio de 2018
No sentido São Paulo, há lentidão entre o km 480 e o km 478 (Jacupiranga). E, no sentido Curitiba, há lentidão entre o km 475 e o km 478 (Jacupiranga)
A manifestação teve início ainda pela manhã e segue até a noite. O transtorno afetou vias importantes do país, como a rodovia Régis Bittencourt e a BR-101. O porto de Santos, o maior do país, também foi afetado.
No sentido Espírito Santo, há bloqueio do acostamento em ambos os sentidos do km 297 (Manilha), devido a manifestação de caminhoneiros. Há 3 km de extensão para cada lado.
— Arteris Fluminense (@Arteris_AFL) 21 de maio de 2018
No sentido Sul, houve também bloqueio da faixa da direita na via auxiliar. Há 1 km de extensão do bloqueio
Em entrevista à Sputnik Brasil, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que nada do que o governo prometeu para a categoria nos últimos anos foi cumprido, o que gerou uma indignação generalizada entre os profissionais. Segundo ele, para defender os seus direitos, os caminhoneiros decidiram protestar de maneira pacífica mas contundente.
Lopes destaca que, hoje, o diesel representa 42% dos custos do caminhoneiro, descrito por ele como "uma pessoa humilde, uma pessoa simples", que, se deixarem, trabalha até 24 horas por dia, "mas não ganha nada".
"O governo deu tanto poder para a Petrobras que ela está fazendo o que quer, e da forma que quer. Primeira coisa: ela agora entrou num sistema aí de acompanhar o câmbio, vai andar acompanhando o modelo internacional. Subiu o produto lá, eles aumentam aqui. Mas quando o produto abaixa lá, eles não abaixam aqui. Só sobe", reclamou.
De acordo com o representante da Abcam, o Brasil não deveria adotar esse modelo, atrelado ao mercado internacional. Para ele, o país não precisa disso.
"Nós entendemos que não temos que estar atrelados a preço internacional. O Brasil não precisa disso, meu deus do céu. Nós temos suprimento suficiente para atender as nossas necessidades aqui. Não estamos precisando fazer isso."