Ontem, em meio a protestos internacionais, o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para um novo mandato até 2025. O processo eleitoral, no entanto, que teve 54% de abstenção, foi considerado ilegítimo por uma série de países. Maduro venceu ao receber 68% dos votos válidos, contra 21% do opositor Henri Falcón.
A medida anunciada hoje por Washington, de acordo com um funcionário da Casa Branca, afetaria principalmente contas venezuelanas relacionadas ao setor de petróleo. A ordem executiva, segundo o texto assinado por Trump, foi emitida "à luz das recentes atividades do regime de Maduro, incluindo a má gestão econômica endêmica e a corrupção pública às custas do povo venezuelano e sua prosperidade, e a contínua repressão da oposição política; tentativas de minar a ordem democrática ao realizar eleições precipitadas que não são livres nem justas; e a responsabilidade do regime pelo aprofundamento da crise humanitária e de saúde pública na Venezuela".
O documento em questão, que entra em vigor hoje, detalha uma série de restrições ligadas a possíveis transações entre pessoas ou entidades que estejam nos Estados Unidos e o governo venezuelano, incluindo compras de dívidas e contas, transferências, aquisição de ações, penhores ou cessões.
"Qualquer conspiração formada para violar qualquer uma das proibições estabelecidas nesta ordem é proibida", destaca o chefe de Estado norte-americano.