Guarda Revolucionária do Irã: vamos dar um 'forte soco na boca' de Pompeo

© AP Photo / Ebrahim NorooziForças Armadas do Irã no desfile militar do 37º aniversário da invasão do Iraque ao Irã em 1980
Forças Armadas do Irã no desfile militar do 37º aniversário da invasão do Iraque ao Irã em 1980 - Sputnik Brasil
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Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, revelou a nova estratégia dos EUA em relação ao Irã depois de Washington ter saído unilateralmente do acordo nuclear com Teerã apesar da forte oposição dos seus aliados.

O vice-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica criticou duramente o discurso do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

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"O povo do Irã deve ficar unido diante disso e ele vai dar um forte soco na boca do secretário de Estado americano e de quem os apoia", disse Ismail Kowsari, vice-comandante do Corpo de Guardiões da base de Sarollah em Teerã, citado pela agência de notícias Reuters.

A declaração saiu um dia depois de Mike Pompeo ter proferido um discurso intitulado "Depois do Acordo: Nova Estratégia para com o Irã", em que prometeu que os EUA vão exercer uma pressão financeira sem precedentes em Teerã através das sanções "mais fortes de sempre". Declarando que Washington não vai renegociar o acordo nuclear iraniano, ele também fez 12 exigências a Teerã, incluindo a retirada das forças da Síria.

A República Islâmica criticou o discurso, e o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que o mundo não pode aceitar que Washington tome decisões unilaterais para todos os países.

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A União Europeia, que foi um dos intermediários do acordo nuclear com Teerã, também criticou este passo: "O discurso de Pompeo não demostrou como a retirada do JCPOA [sigla inglesa para o Plano de Ação Conjunto Global] fez ou vai fazer a região mais segura da ameaça da proliferação nuclear ou como isto nos coloca em uma posição melhor para influenciar a conduta do Irã em áreas fora do âmbito do JCPOA".

Depois de os EUA se terem retirado do acordo nuclear e imposto novas sanções contra Teerã, a UE anunciou que está examinando as opções para enfrentar possíveis sanções norte-americanas contra as suas empresas.

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