"Pedimos aos líderes da Aliança Atlântica para levar em conta o fato de que a escalada das tensões militares nas proximidades das fronteiras com a Rússia aumentará os riscos para a segurança nacional de todos os países da região do Báltico", disse Zakharova durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
A diplomata russa sublinhou que a situação política e militar na Europa está se deteriorando graças aos esforços incansáveis da OTAN de reforçar as suas capacidades militares no "flanco oriental", o que se reflete na militarização da região do Báltico.
Durante a cúpula da OTAN, em julho de 2016, a Organização do Tratado Atlântico Norte aprovou um aumento sem precedentes de sua presença militar na Europa Oriental e decidiu implantar quatro batalhões multinacionais na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.
Moscou argumenta que a implantação desses contingentes nas proximidades de suas fronteiras representa uma ameaça à sua segurança, além de ser uma medida provocativa que carece de fundamento real, já que não há ações agressivas por parte da Rússia na região.