No início do dia, as autoridades ucranianas acrescentaram o Sputnik e a RIA Novosti Ucrânia a uma lista de sanções por três anos. Todos os recursos e sites das agências foram bloqueados na Ucrânia.
"Estamos indignados com a decisão das autoridades ucranianas", pontuou Zakharova.
"Consideramos isso como mais um ato de censura política, com objetivo de realizar uma 'limpa' no campo informativo do país. É mais uma tentativa do regime de Kiev de privar, por meio de força, a sua população de informações imparciais e objetivas sobre o que acontece no país", acrescentou a representante do ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A decisão foi tomada uma semana depois do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) ter invadido os escritórios da agência RIA Novosti Ucrânia em Kiev, detendo seu chefe, Kirill Vyshinsky, sob acusação de traição. A SBU acusa Vyshinsky de apoiar a autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) e a República Popular de Lugansk (RPL) no sudeste do país, devastado pela guerra. Mais tarde, um tribunal na cidade ucraniana de Kherson decidiu que Vyshinsky seria preso.