"O dólar será maior do que agora porque a turbulência está chegando. Depois, será superestimado e as pessoas olharão em volta e dirão: ‘Os Estados Unidos têm a maior dívida da história do mundo. Está imprimindo dinheiro o mais rápido que pode'", ressaltou o investidor.
As pessoas verão o que Brasil, Rússia, China, Índia, Irã e outros países em desenvolvimento estão fazendo, afirmou Rogers.
Rogers continuou dizendo que organizações tais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial "nunca estiveram certos sobre nada" e deveriam ser abolidas, já que elas são politicamente dependentes dos Estados Unidos há décadas.
"Eles estão formando uma moeda concorrente no momento", acrescentou. Assim, uma alternativa ao dólar virá de países que "foram mandados pelos EUA, e eles não gostam disso, mas têm poder suficiente para fazer algo a respeito".
Falando separadamente para RT, o empresário destacou que sanções e guerras comerciais são as maiores ameaças à estabilidade econômica mundial. "O mundo aprendeu ao longo da história que o fechamento [de mercados] não é bom, a abertura [de mercados] é boa", disse Rogers.