A utilização de caças norte-americanos F-22 na Síria privou os EUA das vantagens destes caças em relação aos caças russos, escreveu o jornal Military Watch. Segundo Veralinn Jamieson, tenente-general da Força Aérea dos EUA, os céus do Iraque e da Síria se tornaram "armazém de informações" para russos sobre atuação de caças estadunidenses durante operações.
O artigo enfatiza que os radares dos sistemas de mísseis antiaéreos S-300 e S-400 da Rússia controlam totalmente o espaço aéreo de Israel, Líbano e Síria. Este é um dos principais motivos pelos quais Israel não poderá usufruir ao máximo de seus atuais caças norte-americanos F-35.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o major-general e piloto militar russo, Vladimir Popov, opinou que em comparação a várias características dos caças F-22 e F-35 norte-americanos, os caças Su-39 e Su-35 nunca ficaram para trás.
"Vários especialistas, inclusive ocidentais, apontam que nossos aviões de 4++ geração não ficam para trás, e, em várias características, até ultrapassam aviões norte-americanos F-22 e F-35 de quinta geração", indicou o piloto.
As características do caça russo de quinta geração, segundo ele, devem ultrapassar as dos F-22 e F-35 norte-americanos.
"Não se deve se esquecer do nosso avião de quinta geração Su-57, que já passou por voos de testes. Agora está praticamente começando rearmamento, vamos ver como a aeronave vai operar. Acredito que sua qualidade vá ser superior à dos Su-30 e Su-35, nossos aviões de geração 4++. Consequentemente, ele ultrapassará os F-22 e F-35 estadunidenses", ressaltou Vladimir Popov.