A edição nota que os mísseis e a Marinha russos, posicionados na região, reduzem significativamente a zona de ação das tropas norte-americanas e europeias. No entanto, a maior ameaça vem do sistema de mísseis Iskander-M, que poderão efetuar ataques pontuais contra os objetivos navais na Polônia e no Báltico.
Além dos mísseis de posicionamento terrestre, a Rússia é capaz de usar a Força Aeroespacial com os mísseis de cruzeiro Kh-55 e Kh-101, sobre a quantidade dos quais não há informação exata, contudo, salienta a edição, essas armas podem atingir qualquer alvo na Polônia.
Também em Kaliningrado se baseia um grande contingente da Marinha russa, incluindo corvetas de artilharia do projeto 21630, com lançadores verticais do sistema ZR-14 UKSK para oito mísseis Kalibr, testados nas operações antiterroristas na Síria. Estes navios, bem como dois submarinos do projeto 877, aumentam a potência do golpe preventivo da Rússia contra um agressor.
Para concluir, The National Interest escreve que os países da OTAN ao redor de Kaliningrado não têm capacidades para enfrentar as tropas russas posicionadas na região e em caso de guerra a situação no Báltico será vantajosa para a Rússia.