De acordo com Ru-Sen Lu, o autor principal do estudo publicado na revista The Astrophysical Journal, "foi possível capturar as imagens com uma resolução nunca antes vista graças à incorporação do telescópio APEX no interferômetro Event Horizons Telescope".
Apesar da crença popular que os buracos negros consomem tudo, isso não é inteiramente verdade. Uma parte da matéria consumida pelos buracos negros é expulsa, criando os chamados "discos de acreção", que têm uma forma circular e rodeiam esses buracos negros.
Esses discos de acreção, por sua vez, são a fonte de emissões radiológicas e "jets" – ondas de plasma que se movem a velocidades próximas da luz. No entanto, as imagens mostraram que as ondas eletromagnéticas em redor do buraco negro têm uma estrutura assimétrica.
Esse fato contradiz a crença previa que todo o disco de acreção participou da formação de emissões radiológicas. De momento a resolução do interferômetro não permite determinar exatamente a forma da região ativa do disco, mas os cientistas assumem que tem forma de anel irregular no centro do qual se encontra o buraco negro.
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O Interferômetro Event Horizons Telescope é, em essência, a rede de observatórios radiológicos mais potentes do mundo que estão todos unidos. É mil vezes mais sensível que o famoso telescópio Hubble.