"Adotei esta determinação para cumprir a decisão democrática do povo expressa nas urnas em 22 de abril, que me elegeu para o cargo de Senador da nação para o período de 2018-2023", explicou em uma carta também postada no Twitter.
No entanto, a renúncia de Cartes ainda deve ser aprovada pelo Congresso para que ele possa assumir como senador em 30 de junho, e os cargos no corpo legislativo a seu pedido estão divididos.
Presento mi renuncia al cargo de Presidente de la República del Paraguay. Para continuar sirviendo al país desde el Senado de la Nación, cumpliendo con la voluntad popular depositada en las urnas. ¡Dios bendiga al Paraguay! pic.twitter.com/sCaeR9rgbu
— Horacio_Cartes (@Horacio_Cartes) 28 de maio de 2018
Se aprovado, o cargo mais alto do país será assumido provisoriamente pela atual vice-presidente Alicia Pucheta até o dia 15 de agosto, quando será inaugurado o presidente eleito Mario Abdo Benítez.
Caso o Senado não aprove sua renúncia, Cartes deve terminar seu mandato.
"Trabalhamos ao longo destes quase cinco anos com total dedicação para alcançar o desenvolvimento da nossa grande nação e ratifiquei a minha intenção de continuar a servir o nosso país e o nosso povo com dignidade e patriotismo do Poder Legislativo da Nação", escreveu na carta de renúncia.
No Paraguai, de acordo com a Constituição, o presidente se torna senador vitalício ao deixar o mandato. No entanto, Cartes encabeçou uma lista para o Senado e ganhou seu assento nas últimas eleições. O presidente, que pertence à Associação Nacional Republicana (mais conhecida como Partido Colorado) assumiu em 15 de agosto de 2013.