"A taxa de desemprego no território ocupado da Palestina tornou-se a maior do mundo, com 27,4% em 2017, aponta o relatório anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT), intitulado A Situação dos trabalhadores dos territórios árabes ocupados", disse a OIT no comunicado de imprensa.
De acordo com o relatório, os segmentos mais vulneráveis da sociedade são mulheres e jovens.
O documento dá atenção especial ao mercado de trabalho na Faixa de Gaza.
"O desemprego na Faixa de Gaza, que já era o maior do mundo no ano passado, cresceu de forma acelerada novamente e chegou a 43,6% em 2017. Notavelmente, 63% dos desempregados da Faixa de Gaza estão sem emprego há 1 ano ou mais", aponta a OIT.
Os palestinos querem reconhecimento diplomático para seu estado e seus territórios ao longo da Faixa de Gaza, além de Jerusalém oriental, que é parcialmente ocupada por Israel.
O governo israelense, ao lado de uma série de outros países, se recusa a reconhecer a Palestina como uma entidade independente política e diplomaticamente, apesar das objeções da Organização das Nações Unidas (ONU).