O cientista político Vladimir Kireev em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik comentou sobre essa situação.
"A situação na Ucrânia está se desenvolvendo de tal modo que cada vez mais são demonstrados indícios de preparação para uma grande operação militar no sudeste da Ucrânia que pode ser dirigida não apenas contra as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, mas também contra a Rússia", comentou.
Segundo ele, é possível notar o movimento das tropas na Europa e uma campanha militar sendo preparada durante alguns meses.
Em 30 de abril, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, assinou decreto pondo fim à "operação antiterrorista". Assim eram chamadas em Kiev as ações dos militantes contra a República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL) em Donbass, que durou mais de quatro anos. Em vez disso, na região foi iniciada a Operação das Forças Conjuntas da Ucrânia, que não é mais controlada pelo Serviço de Segurança da Ucrânia como antes, mas por militares.
Entretanto, Poroshenko não excluiu a realização de "operações antiterroristas" caso "surja ameaça".