A PM decidiu se filiar ao Partido da República (PR) para disputar as eleições deste ano. O acordo para levar a PM para a legenda foi costurado pelo deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
"Estamos conversando agora e a gente vai terminar de conversar e, assim que resolver tudo direitinho, vamos dar notícia. Vamos conhecer, nos familiarizar e, se Deus quiser, vai dar tudo certo", declarou Kátia Sastre à publicação.
A policial teve a oportunidade de conhecer a Câmara nesta terça-feira, quando parlamentares prestaram uma homenagem à ela no plenário. Também presente estava o deputado federal Major Olímpio (PSL-SP), que tentou levar a PM para a sigla cujo ícone hoje é o presidenciável Jair Bolsonaro.
Há alguns dias, ela foi convidada para integrar o PSL e disputar as eleições estaduais em São Paulo, tentando uma vaga na Assembleia Legislativa (Alesp). Na ocasião, a policial dizia que ainda não era o momento de se pronunciar e que estava estudando a possibilidade.
A PM teve a oportunidade de se encontrar em Brasília com outros colegas do PR, como o deputado federal Tiririca (SP) e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, principal cacique da legenda e condenado no mensalão do PT, no início dos anos 2000.
Pela regra eleitoral, a policial poderá se filiar apenas depois do PR a escolher oficialmente, o que deve acontecer na convenção do partido. Para militares da ativa com mais de 10 anos de serviço e sem cargo de alto comando na PM, a legislação é diferente – para os demais, é preciso estar filiado até seis meses antes da eleição para poder concorrer ao pleito.
Kátia Sastre ficou nacionalmente conhecida no dia 13 de maio, após reagir a um assalto e matar um bandido em frente à escola onde estudam suas filhas em Suzano, na Grande São Paulo. A ação foi elogiada pela corporação e lhe rendeu uma condecoração do governador do estado, Márcio França (PSB).