A greve nacional paralisou refinarias da Petrobras em pelo menos 6 estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Sul e Paraná.
Quem organiza a greve é a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Eles reivindicam a diminuição dos preços do combustível e do gás de cozinha, a destituição de Pedro Parente e a mudança da política de preços da Petrobras. A greve deve prosseguir até a meia noite de sexta-feira (1), totalizando 72 horas.
A Petrobras também se declarou nesse sentido, afirmando que não houve nenhum impacto na produção, apesar das paralisações.
Estariam parados, segundo a FUP, os terminais de Remam (AM), Abreu e Lima (PE), Regap (MG), Duque de Caxias (Reduc, RJ), Paulínia (Replan, SP), Araucária (Repar, PR), Refap (RS), Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), Araucária Nitrogenados (Fafen-PR), unidade de xisto do Paraná (SIX), Suape (PE), Paranaguá (PR), Bacia de Campos (RJ).
Apesar das paralisações, parte das refinarias continua funcionando devido a não adesão de todos os funcionários.
Repressão no Rio Grande do Sul
Na cidade de Canoas (RS), a Brigada Militar lançou bombas de efeito moral contra os manifestantes na manhã desta quarta-feira (30). Os manifestantes bloqueavam a BR-116 e foram levados para a calçada, em frente à Refinaria Alberto Pasqualini.
Protestos no Rio de Janeiro
Na tarde desta quarta-feira (30), dois protestos estão marcados para acontecer na capital carioca. Uma em frente à sede da Petrobras e outra no largo da Carioca, com marcha em direção ao prédio da estatal.