De acordo com o texto da proibição, as "burca, niqab, onde apenas os olhos e a boca são visíveis, são exemplos de roupas que escondem o rosto".
O descumprimento da norma desencadeia uma multa de DKK 1.000 (US$ 156), que será aumentada em dez vezes em caso de reincidência. Exigências anteriores de prisão para infratores foram efetivamente abandonadas.
Mais cedo, o ministro da Justiça Soren Pape Poulsen declarou que o uso da vestimenta religiosa é "incompatível com os valores da sociedade dinamarquesa e desrespeitosa para com a comunidade em manter o rosto escondido quando se encontram em espaços públicos".
A proibição foi saudada pelo Partido Popular Dinamarquês (DF) de direita, que fez a primeira proposta em 2009 para banir a burqa em áreas públicas.
"A Dinamarca oficial distancia-se do islamismo político, não apenas com palavras, mas também com ação. Desta forma, o parlamento deixa claro para todos que o tipo de extremismo e lavagem cerebral, tal como expresso pela burqa e niqab, é inaceitável. É incompatível com a cultura dinamarquesa ", afirmou o relator da integração do DF, Martin Henriksen, à Rádio Dinamarquesa.
A proibição também foi alvo de críticas. A política liberal Eva Kjer Hansen chamou a proibição de "desproporcionalmente" e uma "violação dos direitos fundamentais", mas disse que ela teve que desafiar suas convicções e votar com o resto do governo depois de ser nomeada ministra da Pesca.
Os véus de rosto inteiro foram anteriormente proibidos em várias nações europeias, incluindo França, Bélgica, Letônia, Bulgária e o cantão suíço de língua italiana, Ticino, com penalidades variando de US $ 127 a US $ 235.