No dia seguinte após a "morte", o jornalista compareceu a um briefing e disse que o SBU o informou com antecedência sobre o assassinato que estava sendo preparado contra ele e que lhe propuseram participar da operação para preveni-lo de ser assassinado. O chefe do SBA, por sua vez, afirmou que o organizador do crime foi recrutado pelos serviços secretos da Rússia.
As ações dos serviços especiais da Ucrânia foram criticadas tanto pela Rússia como por outros países. A chancelaria russa qualificou a encenação como "uma provocação antirrussa". O representante das questões de Liberdade da Mídia da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa, Arlem Desire, lamentou a decisão das autoridades ucranianas de divulgar informações falsas sobre a morte do jornalista russo. O chanceler da Bélgica, Didier Reynders, por sua vez, afirmou que os métodos de Kiev suscitam questões e não contribuirão para diálogo de paz no âmbito do Quarteto da Normandia, que negocia o acordo de cessar-fogo em Donbass.