"Como resultado destas ações criminosas, até o momento deste comunicado foram no total 80 feridos e 11 mortos", diz a organização em nota.
Desde o dia 18 de abril Nicarágua vive intensos protestos. A Igreja Católica, através de seus bispos no país, pediu o fim de grupos paramilitares e uma missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Os distúrbios mais violentos desde o fim da guerra civil no país em 1990, foram provocados pela reforma da previdência, revogada pelo governo após os protestos. A medida, no entanto, não foi suficiente para acalmar as manifestações.
Universitários, agricultores e empresários se uniram aos protestos contra Ortega, que, em 2016, conquistou seu terceiro mandato consecutivo.