Em abril, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse que o retorno da Rússia ao G7 era uma possibilidade irreal. No entanto, não é o que pensa a liderança do Die Linke.
“Nós expulsamos a Rússia do G8. O problema é que os Estados Unidos estão conduzindo sua própria política, o que não é desejável para os outros seis [estados]. Talvez o retorno russo ao G8 seja um contrapeso necessário para a condução de uma contra-política […]. Precisamos da Rússia para resolver os problemas”, disse Wagenknecht ao canal de rádio Deutschlandfunk.
A União Europeia está preocupada com a recente decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de remover as isenções tarifárias sobre o aço e o alumínio e implementar taxas sobre as importações dos metais da União Europeia, Canadá e México.
O G7 é formado atualmente por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. A Rússia foi membro do grupo por 16 anos, até 2014, quando os sete estados boicotaram a cúpula do G8 em Sochi, na Rússia, devido às divergências sobre a crise ucraniana.