Mídia revela quem sofrerá mais com a guerra comercial de Trump

© AFP 2023 / GIL COHEN-MAGENPresidente dos EUA, Donald Trump, discursando no Museu de Israel, em Jerusalém, 23 de maio de 2017
Presidente dos EUA, Donald Trump, discursando no Museu de Israel, em Jerusalém, 23 de maio de 2017 - Sputnik Brasil
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A guerra comercial desencadeada por Trump para apoiar o mercado de trabalho dos EUA acabará afetando os próprios trabalhadores americanos, acredita a edição Business Insider.

O portal de notícias cita vários economistas que afirmam que as tarifas sobre o aço e alumínio introduzidas pelos EUA poderão causar a perda de centenas de milhares de postos de trabalho.

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Segundo o artigo da Business Insider, as medidas restritivas provocarão o aumento dos preços dos metais, o que agradará aos produtores mas criará problemas para as empresas consumidoras. Em particular, as últimas terão que buscar formas de reduzir os custos e, na maioria dos casos, isso significará a redução de postos de trabalho.

Ao mesmo tempo, um estudo da empresa de consultoria Trade Partnership mostra que as tarifas permitirão criar mais de 25 mil novos empregos na área de produção de metais, mas outros setores sofrerão baixas significativas.

"As tarifas e medidas de resposta aumentarão o número de postos de trabalho em empresas que produzem aço e metais não ferrosos (antes de tudo, alumínio) em 26.346 mil postos, mas causarão a redução de 495.136 mil empregos em outros setores, constituindo as baixas no total cerca de 470 mil empregos", diz o documento.

Recentemente, a administração Trump introduziu tarifas sobre aço e alumínio (de 25 e 10%, respectivamente), importados da Europa, Canadá, México, Coreia do Sul e outros países. As restrições entraram em vigor em 1º de junho. A administração Trump também prometeu anunciar em 15 de junho a lista final de produtos chineses que serão tarifados em 25%. As ações da parte norte-americana foram várias vezes qualificadas como guerra comercial.

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