De acordo com a revista on-line, trata-se do míssil de cruzeiro de baseamento marítimo, dotado de ogiva nuclear, bem como de mísseis de cruzeiro de longo alcance, lançados de submarinos.
A edição frisou que, para vários especialistas norte-americanos, o desenvolvimento da arma de baixa potência é um fator importante de "contenção da Rússia", por meio da tática de "escalação para desescalação" da situação.
De acordo com Hans Kristensen, diretor do Projeto Informacional sobre Armas Nucleares da Federação dos Cientistas Americanos (FAS, sigla em inglês), a maior parte das configurações técnicas ainda deve ser determinada, contudo, o Pentágono já elaborou o projeto inicial do que esta arma pode incluir.
Segundo ele, além de se focar na criação da arma nuclear de baixa potência, existe a opção de equipar os mísseis balísticos de lançamento marítimo Trident D5 com ogivas nucleares de baixa potência W76-2.
"É muito mais simples do que a criação de uma ogiva nuclear completamente nova", frisou Kristensen.
De acordo com o Pentágono, esta opção não exige desenvolver novas ogivas nucleares, tampouco ela levará ao aumento do arsenal nuclear. Por conseguinte, os planos não contradizem as obrigações dos EUA quanto à não proliferação de armas de destruição em massa.