A mídia israelense, citando a contrainteligência do país, comunicou que as forças de segurança de Israel neutralizaram em Jerusalém Oriental uma célula terrorista que preparava um ataque contra o premiê Benjamin Netanyahu.
"Nas últimas semanas detectamos e eliminamos uma célula terrorista, controlada por terroristas da Síria, que planejava o assassinato da chefia [de Israel]", se lê nos documentos da contrainteligência israelense.
Segundo a investigação, Muhammad Jamal Rashdah, do campo de refugiados Shuafat, ex-prisioneiro com cartão de identidade israelense, começou a coletar dados sobre estes alvos, que também incluiriam a delegação de representantes canadenses em Jerusalém e prédios pertencentes ao consulado dos EUA.
Os suspeitos da organização do atentado foram detidos; as acusações contra eles foram apresentadas no dia 27 de maio.
"A detenção dos suspeitos frustrou uma significativa atividade terrorista", frisou a Agência de Segurança de Israel (ASI).
A situação piorou em 14 de maio, quando mais de 60 palestinos foram mortos e mais de 2.700 ficaram feridos, protestando contra a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém.