Novo primeiro-ministro italiano é a favor de cancelar sanções aplicadas à Rússia

© REUTERS / Alessandro BianchiO novo primeiro ministro da Itália, Giuseppe Conte, está fazendo seu discurso perante o Senado italiano
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O novo primeiro ministro da Itália, Giuseppe Conte, está fazendo seu primeiro discurso perante o Senado italiano, falando sobre a necessidade de reduzir o enorme déficit público do país "através de crescimento" econômico e não através de medidas de austeridade.

"Queremos reduzir nosso déficit público, mas queremos fazê-lo apenas através de crescimento e não através de medidas de austeridade", disse ele aos senadores em seu discurso, depois do qual irá pedir a confiança do parlamento.

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Segundo Conte, o déficit público da Itália é plenamente sustentável hoje. Entretanto, é necessário reduzi-lo.

"A política fiscal e de gastos públicos deve ser orientada para uma série de objetivos com vista ao  crescimento estável e sustentável. Na Europa, essas questões serão fortemente impulsionadas com o objetivo de mudar as formas de governar, a mudança já está no centro da reflexão e discussão em todos os Estados membros da UE", disse ele. 

O primeiro-ministro apela para a revisão das sanções impostas pela UE à Rússia, declarando que seu governo vai promover a revisão do sistema de sanções.

"O novo governo italiano se pronuncia a favor da revisão da política de sanções contra a Rússia, em particular contra as [sanções] que afetam a economia e a sociedade civil russas", declarou Conte.

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Giuseppe Conte, de 53 anos, declarou que, entre as prioridades do governo, estarão a solução das dificuldades sociais através da introdução do rendimento universal e o controlo da entrada de imigrantes irregulares.

As eleições parlamentares foram realizadas em 4 de março. O Movimento Cinco Estrelas (M5S) obteve mais de 32% dos votos. A coligação de centro-direita constituída pelos partidos Liga do Norte, Força Itália e Irmãos de Itália, recebeu 37% dos votos.  O Partido Democrático obteve cerca de 20% dos votos. Nenhum dos partidos conseguiu maioria para formar governo.

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