Os pesquisadores desenvolveram um modelo matemático que leva em consideração a população, as mudanças climáticas e o número máximo de seres que o ambiente pode suportar.
Seus cálculos baseiam-se na história da civilização que existia na Ilha de Páscoa. Esta atingiu o seu apogeu nos anos 1200-1500 e entrou em declínio no século XVIII, devido ao esgotamento dos recursos.
Cada civilização pode seguir um dos quatro cenários, de acordo com o estudo. O primeiro cenário prevê que a população e a temperatura do ambiente cresçam rapidamente. Eventualmente, o pico de crescimento do número de habitantes cairia abruptamente visto que as condições climáticas tornariam a sobrevivência mais difícil.
O terceiro cenário possível está relacionado com a redução abrupta da população sem o esgotamento dos recursos. Neste caso, a civilização entraria em colapso, mas algumas espécies poderiam sobreviver.
O último cenário, que os cientistas descrevem como um dos mais terríveis, é quando a civilização não se apercebe a tempo da ameaça que enfrenta. Nesse momento ela recorre ao uso de combustíveis mais ecológicos, mas seria tarde demais para impedir o colapso.
Os pesquisadores indicam que não está claro qual dos cenários se poderá aplicar à humanidade, mas alertam que, se esta continuar provocando mudanças climáticas, poderão ocorrer consequências irreversíveis.