Durante operação na Síria, este avião demonstrou resultados extremamente bons no combate aos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida em vários países, incluindo a Rússia), afirma o jornal The National Interest.
Até o momento, a Força Aeroespacial da Rússia encomendou 114 unidades do caça-bombardeiro e o Kremlin já demonstrou determinação em modernizá-lo, disse o jornal. Por essa razão, o Su-34 permanecerá em serviço ativo durante as próximas décadas.
"Uma das razões pelas quais Moscou pode reter de modo indefinido o novo bombardeiro é o avançado design da aviônica com arquitetura aberta", explicam os autores.
Por isso, espera-se a instalação de novos computadores, sensores e sistemas de combate radioeletrônicos, tornando-o "ainda melhor". Além disso, planeja-se adicionar um novo módulo eletro-óptico para a determinação de alvos por raios infravermelhos.
Além dos escudos radioeletrônicos Khibiny já existentes, instalados nas asas do Su-34, um sistema de interferência ainda mais poderoso será adicionado. "Assim, o Su-34 poderá atuar como uma plataforma voadora para guerra eletrônica similar ao Boeing EA-18G Growler", concluíram os autores do artigo.
"Com todas essas atualizações, o Su-34 poderia eliminar sistemas de defesa aérea, radares de caças inimigos e até mesmo sistemas de radares voadores como o AWACS", destaca.
O medo é que o caça-bombardeiro seja capaz de transportar mísseis de cruzeiro antinavio. Esses mísseis de longo alcance permitem que eles ataquem seus alvos sem entrar nas zonas inimigas de defesa aérea, razão pela qual o Su-34 é uma "séria ameaça para alvos em todo o oceano Atlântico Norte e Europa", concluem.