"Há duas opções. A primeira: a Ucrânia irá capitular e nós tomaremos o território que consideramos como nossa terra ancestral. A segunda: a Ucrânia será governada por pessoas com quem seja possível nos sentarmos à mesa de negociações", declarou ele em entrevista ao canal RT.
De acordo com o político, as autoridades de Donetsk contam com que a Ucrânia ceda todo o território da região de Donetsk.
"Queremos libertar a nossa terra. Em 2014, aqui foi realizado um referendo sobre a independência. E todas as cidades e povoações que participaram do plebiscito — são o território da República Popular de Donetsk", acrescentou.
Ao mesmo tempo, em sua opinião, é possível uma escalada do conflito durante a Copa do Mundo. No entanto, ele afirma que "estamos prontos para quaisquer confrontos na linha de contato".
Previamente, a outra república autoproclamada — Lugansk — advertiu que o conflito na região está à beira de "uma fase crítica".
Após a escalação da crise na Ucrânia, os países ocidentais impuseram sanções contra Moscou, acusando a Rússia de reintegrar ilegalmente a Crimeia e intervir no conflito em Donbass. A parte russa, por sua vez, ressalta que a reunificação ocorreu de forma legal, de acordo com as leis internacionais, através de um referendo.