Presidente estadunidense afirma que vai parar manobras perto das Coreias

© AP Photo / Lee Jin-manExercícios Foal Eagle com militares de EUA e Coreia do Sul
Exercícios Foal Eagle com militares de EUA e Coreia do Sul - Sputnik Brasil
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Na coletiva que se seguiu às negociações bilaterais com o líder norte-coreano Kim Jong-un, o presidente estadunidense Donald Trump disse aos jornalistas que o país vai acabar com os exercícios conjuntos com a Coreia do Sul na região caso as conversações com Pyongyang continuem avançando.

"Vamos suspender os exercícios militares, o que nos poupará um montante inédito de dinheiro, enquanto virmos que as negociações estão correndo como o previsto", afirmou o presidente norte-americano a um jornalista.

O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra o documento assinado com o líder norte-coreano, Kim Jong-un - Sputnik Brasil
Donald Trump e Kim Jong-un assinam documento conjunto
Donald Trump assinalou que a realização destas manobras é um evento dispendioso, considerado pela Coreia do Norte como uma provocação.

Ao mesmo tempo, o político voltou a frisar que os EUA não planejam reduzir seu contingente militar na região.

Segundo enfatizou Trump, há 70 anos a Guerra das Coreias (1950 — 1953), na qual muitos soldados norte-americanos morreram, terminou com a celebração de um armistício.

"Foi celebrada uma trégua na guerra que nunca parou, mas logo vai parar", disse.

Anteriormente, Pyongyang propôs várias vezes aos EUA assinar um acordo de paz, mas Washington recusava até discutir tal possibilidade.

O mandatário estadunidense disse que "hoje em dia, não quer ameaçar" a Coreia do Norte.

Ao responder por que ele o fez no ano passado, ameaçando Pyongyang com um ataque preventivo, ele explicou que isso "foi exigido pela situação". Além disso, ele relembrou as consequências catastróficas de um potencial conflito na península da Coreia: por exemplo, a população de Seul, situada não muito longe da fronteira com o vizinho, é de 28 milhões de pessoas, enfatizou Trump.

"Potencialmente, poderiam ter se perdido uns 30, 40 ou 50 milhões de pessoas. Seul está bem perto da zona desmilitarizada", realçou.

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