Gustavo Adolfo Muñoz i Bustillo, ou Gustau Muñoz, foi assassinado a tiros pela polícia espanhola em Barcelona no ano de 1978. Ele era um militante de esquerda da juventude do Partido Comunista da Espanha e tinha apenas 16 anos quando foi morto, durante manifestações do Dia Nacional da Catalunha, comemorado em 11 de setembro.
A queixa contra o Estado espanhol, apresentada pela família da vítima, foi redigida pelo advogado da entidade Casal Argentino de Barcelona em Buenos Aires, Alejandro Nató, segundo o qual o crime em questão seria contra a humanidade, e, por isso, não prescreve e pode ser julgado em outro país.
Lo más importante es que una familia luego de peregrinar 40 años encontró la posibilidad de tener derecho a la verdad y acceder a la justicia https://t.co/YbyPfLlUe2
— Alejandro Nató (@alemarnato) 12 de junho de 2018
Nató exige que a justiça espanhola entregue à argentina toda a documentação referente ao caso e que localize o agente responsável pelo disparo que provocou a morte de Muñoz, identificado como José Luís Varela. A família do militante, por sua vez, espera agora que a magistrada competente, a juíza María Romilda Servini, determine os próximos passos a serem seguidos.