Justiça argentina admite processo contra o Estado espanhol

© SputnikAgentes da polícia guardam a praça da Catalunha, no centro de Barcelona, em 18 de agosto de 2017, um dia depois do atentado terrorista do dia 17
Agentes da polícia guardam a praça da Catalunha, no centro de Barcelona, em 18 de agosto de 2017, um dia depois do atentado terrorista do dia 17 - Sputnik Brasil
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A justiça argentina admitiu um processo contra a Espanha pela morte de um manifestante no final da década de 1970, segundo informou nesta terça-feira o portal VilaWeb.

Gustavo Adolfo Muñoz i Bustillo, ou Gustau Muñoz, foi assassinado a tiros pela polícia espanhola em Barcelona no ano de 1978. Ele era um militante de esquerda da juventude do Partido Comunista da Espanha e tinha apenas 16 anos quando foi morto, durante manifestações do Dia Nacional da Catalunha, comemorado em 11 de setembro. 

A queixa contra o Estado espanhol, apresentada pela família da vítima, foi redigida pelo advogado da entidade Casal Argentino de Barcelona em Buenos Aires, Alejandro Nató, segundo o qual o crime em questão seria contra a humanidade, e, por isso, não prescreve e pode ser julgado em outro país.

Nató exige que a justiça espanhola entregue à argentina toda a documentação referente ao caso e que localize o agente responsável pelo disparo que provocou a morte de Muñoz, identificado como José Luís Varela. A família do militante, por sua vez, espera agora que a magistrada competente, a juíza María Romilda Servini, determine os próximos passos a serem seguidos. 

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