Pompeo afirmou que estará desempenhando o papel principal quando se trata de garantir progresso com Pyongyang, e acrescentou que está confiante de que os EUA começarão seu próximo compromisso com a Coreia do Norte "na próxima semana".
Segundo o secretário de Estado dos EUA, havia "muitos outros lugares" nos quais Trump e Kim alcançaram entendimentos, mas não foram incluídos no documento final de Singapura. Esses tópicos serão revisitados quando as conversas forem retomadas.
Apesar da reunião ter sido considerada um sucesso por Washington, Pompeo ressaltou que ainda há "muito trabalho a ser feito […] um longo caminho a percorrer com a Coreia do Norte".
O encontro entre os dois líderes na terça-feira terminou em Trump e Kim assinando uma declaração conjunta em um movimento que está sendo visto como uma maneira amigável de manter as negociações em andamento, com Washington em última instância buscando a desnuclearização da península coreana.
Trump também prometeu acabar com exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul, já que Pyongyang via esses exercícios como uma provocação e preparação para a guerra. A concessão de Trump é em troca da Coreia do Norte congelar seus testes de armas.
Enquanto Pompeo diz que ainda há muito trabalho a ser feito, Trump se sentiu imediatamente confiante em seu encontro com Kim, escrevendo no Twitter menos de um dia depois do evento que "não há mais uma ameaça nuclear da Coreia do Norte".
O presidente dos EUA disse, antes de tomar posse, que os americanos pensavam que os EUA entrariam em guerra com a Coreia do Norte e notaram que seu antecessor, Barack Obama, chamou Pyongyang de "nosso maior e mais perigoso problema".