Durante um pronunciamento à nação, o presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, anunciou que não assinaria o novo acordo para a mudança do nome do país com a Grécia.
"Este tratado prejudicial, único na história da humanidade, é indigno e inaceitável para mim. Ele viola a Constituição, as leis e destrói as instituições do Estado. Não vou legalizar esse movimento político amador", afirmou o presidente.
Por causa da disputa de nomenclatura, a Grécia vinha ao longo de décadas sabotando a entrada da Macedônia em organizações internacionais. Os gregos argumentavam que os vizinhos tentavam reivindicar a província grega homônima. Além disso, Atenas insistia que o país tentava usurpar a história da Macedônia Antiga, lar de Alexandre, o Grande, que era grego. Por causa da disputa, a nação só conseguiu acesso à ONU com o nome Antiga República Iugoslava da Macedônia (FYROM na sigla em inglês), tendo seu acesso à União Europeia e à OTAN barrado até que se resolvesse a pendência.