O Tribunal Regional Superior de Duesseldorf considerou o homem culpado de ser membro de duas organizações terroristas, além de ter mentido sobre estar envolvido no planejamento de um ataque a bomba em Dusseldorf.
A notícia causou grande barulho, mas depois descobriu-se que o refugiado inventou a história, esperando "receber uma recompensa, ganhar o direito de permanecer na Alemanha e trazer sua família".
Os dois suspeitos, um argelino e um jordaniano, foram libertados depois de passar cerca de 18 meses em prisão preventiva. Embora o tribunal tenha admitido que Saleh A. não estava planejando um ataque em solo alemão, ainda decidiu condená-lo por ser aliado do jihadismo e por ter matado um atirador do exército sírio em 2013.
O advogado do homem pediu uma sentença mais leve, alegando que seu cliente tinha sido forçado a se juntar à organização terrorista.
Mais cedo, o Ministério do Interior da Alemanha revelou que pelo menos dois extremistas foram autorizados a entrar no país devido a manipulações no sistema de processamento de pedidos de refúgio. Outros 44 recém-chegados aceitos também eram suspeitos de ter ligações com grupos islâmicos.