"Reconsiderem as viagens para a Rússia devido ao terrorismo e assédio. Algumas áreas aumentaram o risco", informou a pasta na nota.
O governo estadunidense alertou que cidadãos do país devem evitar algumas regiões russas, como o norte do Cáucaso – "incluindo a Chechênia e o monte Elbrus, devido a distúrbios civis e terrorismo" –, e à Crimeia "devido a ocupação estrangeira e abusos por autoridades de ocupação".
"Grupos terroristas continuam planejando possíveis ataques na Rússia. Terroristas podem atacar com pouco ou nenhum aviso, visando locais turísticos, centros de transporte, mercados / shoppings e instalações do governo local. Ameaças de bomba contra locais públicos são comuns", explicou o comunicado.
O Departamento de Estado dos EUA destacou também que "grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo, representam um alvo atraente para os terroristas", e "embora a segurança para a Copa do Mundo seja extensa, os terroristas podem tentar atacar locais de eventos como estádios e áreas de observação da Fan Fest, locais turísticos, centros de transporte e outros locais públicos".
Há também críticas à forma com que as autoridades russas tratam os cidadãos norte-americanos, segundo posicionamento do Departamento de Estado.
"Os cidadãos dos EUA são frequentemente vítimas de assédio, maus-tratos e extorsão por autoridades policiais e outros funcionários. A assistência consular dos EUA a detidos é frequentemente atrasada injustamente por oficiais russos. A Rússia também impõe restrições especiais a dois cidadãos russos americanos. Devido à redução imposta pelo governo russo ao pessoal diplomático dos EUA na Rússia, o governo dos EUA reduziu a capacidade de fornecer serviços aos cidadãos dos EUA", acrescentou.
Entretanto, o governo dos EUA prestou orientações aos americanos que resolverem seguir para a Rússia nas próximas semanas, afirmando que é recomendável evitar demonstrações, ficar alerta em locais frequentados por ocidentais, ter sempre seus documentos em mão, e estar preparado para situações de emergência.