O mediador da Igreja Católica disse que as partes em conflito da Nicarágua concordaram em cessar as hostilidades e que o governo da Nicarágua concordou com a investigação internacional sobre os assassinatos nos protestos.
Os mediadores das negociações também pediram que o governo da Nicarágua considerasse eleições antecipadas, enquanto o presidente do país, Daniel Ortega, disse em uma carta aos mediadores que o governo estava comprometido com a democracia, mas não atenderá ao pedido de eleições.
Diversas manifestações contra o governo estão sendo realizadas no país desde 18 de abril. Os confrontos entre os manifestantes e a polícia já resultaram em 147 mortes, de acordo com o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos.
A Frente Sandinista para a Libertação Nacional, atualmente no poder, afirma que os protestos são parte de um "golpe suave" que visa derrubar o presidente.