Segundo a mídia, estes seis destroieres da classe Type 45, que fazem parte da coluna vertebral da Marinha do Reino Unido e com cuja construção as autoridades britânicas gastaram cerca de oito bilhões de dólares (29 bilhões de reais), passaram 80% do ano passado atracados no porto de Portsmouth.
Esse uso escasso foi causado pelo fato dos motores produzidos pela empresa Rolls Royce não serem aptos para navegar em águas quentes.
A companhia insiste que o Ministério da Defesa britânico não informou que planejava usar os seus destroieres em águas quentes durante tanto tempo e, precisamente por isso, seus motores não foram desenhados para navegar em tal ambiente.
Atualmente, estão esperando que se efetue uma custosa reparação dos motores dos navios. Os trabalhos destinados a eliminar a deficiência deverão começar em 2020.
A inação atual dos navios de guerra britânicos gerou temores que os navios-chave do Reino Unido se convertam em alvos perfeitos apesar de terem sido desenhados precisamente para proteger outros navios da Marinha Britânica contra ataques aéreos.
"É uma desgraça que o trabalho nestes barcos não tenha sido um assunto prioritário. Temos tão poucas fragatas e destroieres que deveríamos mover o céu e a terra para fazer este trabalho", declarou Alan West, ex-comandante da Marinha Britânica citado pela mídia.