"Por ser brasileiro, a gente já ama o futebol, a gente nasce obrigado a gostar de futebol", declarou o produtor de artes Jeferson Cunha à Sputnik Brasil. "Por mais que o Brasil esteja nessa situação horrorosa, que deixa a gente desanimado todos os dias de sair para trabalhar, por causa da corrupção, por causa de todos os problemas na cidade, da violência, a gente não desiste. Estamos aqui, torcendo pelo Brasil. Espero que eles façam bonito, porque a gente vai pintar o rosto, a gente vai usar purpurina, a gente vai vestir verde e amarelo. Estamos confiantes", acrescentou.
Para Maria Helena Pereira, outra torcedora que esteve nesta tarde no Alzirão para acompanhar a seleção, o Brasil está com um bom time para brigar pelo título no Mundial. Apesar do empate brasileiro, ela diz ter comemorado muito a derrota da Alemanha, mais cedo, para o México.
"Foi no dia 8 de julho, no meu aniversário, que aconteceu esse 7 a 1", afirma a torcedora, lembrando o fiasco do Brasil em 2014. "Está engasgado aqui".
Compartilhando da opinião de Maria Helena, Eduardo Andrade afirmou não ter dúvidas de que a equipe atual do Brasil é melhor do que a do último Mundial.
"Eu acho que o Brasil tem mais chance do que na Copa de 2014. Está mais bem preparado. Eu acho que o nível das outras seleções está bem mais fraco neste ano", disse ele à Sputnik.
A festa da torcida na Tijuca, no Rio, e em outras partes do Brasil e do mundo, não foi suficiente para garantir a vitória brasileira em sua partida de estreia, disputada na arena Rostov, em Rostov-no-Don. O placar de 1 a 1 deixou Brasil e Suíça empatados na segunda posição do grupo E, com 1 ponto cada. A Sérvia lidera o grupo, com 3 pontos, enquanto a Costa Rica aparece na última posição, com 0.
A seleção brasileira volta a campo na próxima sexta-feira, 22, para enfrentar a Costa Rica, em São Petersburgo.