Potências atômicas modernizam arsenais nucleares, aponta estudo

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Países que possuem arsenais atômicos continuam desenvolvendo novos sistemas de armas nucleares e modernizando os que já possuem, segundo o novo relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz em Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês).

A organização publicou o seu anuário nesta segunda-feira com dados globais no campo de armas correspondente ao ano de 2018.

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Segundo o SIPRI, no início de 2018, nove nações — Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte — tinham aproximadamente 14.465 armas nucleares, o que significa 500 unidades a menos do que no início do ano passado.

Especialistas apontam que a redução das reservas nucleares ocorre, principalmente, devido à redução dos arsenais atômicos da Rússia e dos EUA, que adicionam entre os dois aproximadamente 92% de todas as armas nucleares do mundo.

No entanto, apesar das reduções nas armas atômicas, dizem os especialistas, tanto a Rússia quanto os Estados Unidos, desenvolveram programas de longo prazo para modernizar seus sistemas militares nucleares.

O documento enfatiza que os arsenais nucleares de outros Estados, como Índia, China ou Paquistão, não são consideráveis, embora todos estejam desenvolvendo novos sistemas nucleares ou tenham anunciado planos para isso.

Da mesma forma, os especialistas dizem que, em 2017, a Coreia do Norte avançou com o progresso técnico em termos de desenvolvimento de suas capacidades nucleares, o que inclui testar a bomba termonuclear que foi testada em setembro do ano passado.

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Muitos países do mundo são a favor da não proliferação de armas nucleares. A este respeito, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou em março passado que a Rússia defende "um mundo livre de armas nucleares com base nos acordos universais estabelecidos no Tratado de Não-Proliferação Nuclear".

Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, declarou recentemente que o objetivo de longo prazo da Europa "deve permanecer um mundo sem armas nucleares".

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