Conforme Hyten, os EUA devem elaborar um sistema de combate contra mísseis russos e chineses antes mesmo do lançamento deles. Ele reparou que os potenciais adversários avançaram muito na criação de armas levando em consideração as particularidades do sistema de defesa antimíssil americano.
O general opina que o perigo dos mísseis modernos é tão grande que já não bastam tentativas ativas de interceptá-los. Ele assinalou que, após o colapso da União Soviética, os EUA não tinham ninguém para se opor, mas, hoje em dia, Washington não deve ignorar potencial militar reforçado de outros países.
"Não podemos ser bem-sucedidos, investindo somente em meios ativos de defesa antimíssil — temos que reforçar e integrar todos os seus pilares, incluindo a capacidade de vencer mísseis inimigos antes mesmo de serem lançados", resumiu Hyten.
Ao concluir, o autor do artigo nota que atualmente o Pentágono sabe melhor falar sobre êxitos militares do que repelir ataques reais de mísseis balísticos intercontinentais.