"No fim das contas o B-2 perderá sua capacidade de penetrar no espaço aéreo do adversário devido a suas tecnologias obsoletas – a aeronave foi desenvolvida ainda no início dos anos 80", afirmou o general Norton Schwartz, citado pela revista norte-americana The National Interest.
"Caso seja aumentada a potência de pulso do radar, bem como a sensibilidade de seu receptor, isso facilitará parcialmente a detecção e permitirá obter mais informações sobre o alvo", considera Serdar Cadirci, especialista em radiolocalização da Escola Superior da Marinha dos EUA.
Contudo, neste caso, novos problemas surgirão. Um radar mais potente seria mais caro e mais volumoso. A sensibilidade aumentada vai captar muito ruído e falsos alvos, cuja filtração exigirá processadores potentes, o que no fim das contas afetaria o preço de todo o radar.
Além disso, segundo a edição norte-americana, o exército russo possui outras ferramentas: radares biestáticos e multiestáticos, que escaneam o espaço, bem como novíssimos radares dispersores, capazes de detectar alvos por seus sinais de rádio. Segundo The National Interest, estes sistemas são extremamente eficazes.
Finalmente, a Rússia dispõe de potentes meios óticos de detecção. Suas ondas são muito mais curtas que as de outros radares, o que lhes proporciona uma alta precisão e raio de detecção. Os radares óticos recolhem muitas informações importantes sobre o alvo vigiado. Caso vários radares deste tipo vigiem o alvo em rede, a rapidez e qualidade de detecção de alvo aumentam muito.