Previamente, um representante oficial da Corporação Unida de construção de navios afirmou à Sputnik que um novo navio de combate com deslocamento de oito toneladas encontra-se em fase de desenvolvimento.
Em entrevista à Sputnik, o especialista indicou que o novo navio é um compromisso técnico entre um navio de desembarque de doca e porta-aviões, cuja produção exige mais despesas.
"Claro que não é o Mistral russo [projeto de porta-helicópteros franceses que não foram entregues à Rússia devido a sanções], evidentemente, devido ao seu deslocamento reduzido. Esse projeto — é um compromisso para nossa frota. É mais fácil e barato construir esse navio. Além do mais, por causa de sanções, nosso comando militar está focando atenção somente em fabricantes nacionais", explicou.
Ao mesmo tempo, o especialista destacou que uma nova embarcação é mais parecida com um navio de assalto anfíbio. A tripulação pode desembarcar usando lanchas e helicópteros. Além disso, as capacidades de navegação do navio serão reforçadas.
Ao falar sobre futuras tarefas do navio, o especialista acredita que as novas embarcações vão garantir segurança da Rússia na área das ilhas Curilas e Kaliningrado. Além disso, podem entrar em serviço da unidade da Marinha russa que opera no mar Mediterrâneo. No entanto, destacou, para alcançar esses objetivos é necessário construir, pelo menos, cinco ou seis navios em questão.
"Temos as zonas insulares [ilhas Curilas] e, além disso, é preciso aumentar presença militar no nosso enclave — a região de Kaliningrado, e também apoiar nossa esquadrilha na área oriental do mar Mediterrâneo em torno da operação militar na Síria. Para realizar essas tarefas, cada zona precisa de, pelo menos, dois navios."